Enxaqueca: Fisiopatogenia, clínica e tratamento

Autores

  • Jorge Machado Chefe de Serviço de Neurologia; Hospital Militar Principal, Lisboa.
  • José Barros Assistente Graduado e Professor Auxiliar Convidado de Neurologia; Hospital Geral de Santo António, Porto.
  • Manuela Palmeira Chefe de Serviço de Neurologia do Hospital da Cova da Beira, Covilhã

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i4.10267

Resumo

A enxaqueca é uma entidade clínica clássica com características bem definidas, mas também com alguma variabilidade. Tem um perfil temporal paroxístico, com episódios de frequência e duração variáveis, intervalados por períodos totalmente assintomáticos. A prevalência da enxaqueca no adulto situa-se entre 10% e 15%, com consequências sócio-económicas importantes. É aceite uma maior prevalência da enxaqueca no sexo feminino; a razão homem:mulher é, consoante os estudos, de 1:2-3. A história de enxaqueca inicia-se habitualmente em adolescentes ou jovens adultos, podendo surgir na infância. Rapazes e meninas serão igualmente atingidos; o predomínio do sexo feminino só aparece na adolescência. No entanto, em cerca de 10% dos casos a enxaqueca aparece depois dos 40 anos. Uma primeira crise depois dos 45 anos, sendo possível, obriga a investigação clínica para exclusão de uma cefaleia sintomática.

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Publicado

2006-07-01

Como Citar

Machado, J., Barros, J., & Palmeira, M. (2006). Enxaqueca: Fisiopatogenia, clínica e tratamento. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 22(4), 461–70. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v22i4.10267

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