A abertura da consulta. O fim está no princípio

Autores

  • José Mendes Nunes Chefe de Serviço de Clínica Geral, USF São Julião, Centro de Saúde de Oeiras. Assistente Convidado da Cadeira de Medicina Geral e Familiar, da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i2.10608

Resumo

O desenvolvimento tecnológico relacionado com a medicina levou à desvalorização da relação médico-doente em favor da relação médico-tecnologia. A consulta é um procedimento de diagnóstico e terapêutico de elevada complexidade técnica e o seu êxito depende da qualidade da relação médico-doente nela desenvolvida. Por outro lado, se, na relação médico-tecnologia, a competência está no saber fazer e quando fazer, na relação médico-doente, para além desta competência, é necessário saber ser e quando ser. Estas duas ordens de competências têm de ser constantes ao longo de todas as fases; no entanto, a observação da prática mostra que na fase de abertura existe alguma atenuação no grau de empenho do clínico, que se repercute nas fases subsequentes da consulta com impacto no resultado global. O presente trabalho tem por objectivos descrever argumentos demonstrativos da necessidade de maior investimento na fase de abertura, e apresentar algumas técnicas que aumentam a probabilidade de o doente construir primeiras impressões positivas e favoráveis ao estabelecimento de uma relação terapêutica efectiva.

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Publicado

2009-03-01

Como Citar

Nunes, J. M. (2009). A abertura da consulta. O fim está no princípio. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 25(2), 199–207. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i2.10608

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