Mais e novos imigrantes: Que dificuldades para os profissionais nos cuidados de saúde primários?

Autores

  • Inês Lima Maurício Psicóloga; Mestre em Psicologia Social e Organizacional; Professora Adjunta Equiparada na Escola Superior de Saúde de Alcoitão. Centro de Saúde da Reboleira

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i1.10591

Palavras-chave:

Imigrantes, Profissionais de Saúde, Comunicação Intercultural

Resumo

Com a vinda de mais imigrantes e diversificação da sua proveniência, os Cuidados de Saúde Primários e os seus profissionais são postos perante novos tipos de problemas, que decorrem, tanto das dificuldades de comunicação em contexto intercultural, quanto dos constrangimentos logísticos, como seja, por exemplo, o da falta de tempo para conduzir uma relação terapêutica que se quer eficaz. Ir ao encontro das necessidades dos imigrantes, que estão muitas vezes em situação de vulnerabilidade social, e que têm entendimentos e formas de comunicar a saúde e a doença de modo diferente da dos profissionais de saúde, é um desafio que exige, para além de suporte institucional, competências comunicacionais, e algum conhecimento sobre diferentes culturas, religiões, crenças, usos e costumes. O artigo propõe-se analisar algumas dessas dificuldades, sugerindo formas de abordagem que permitam a criação de serviços culturalmente adaptados, abertos a todas as convicções religiosas, e facilitadores do diálogo intercultural, conforme é recomendado pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

Maurício, I. L. (2009). Mais e novos imigrantes: Que dificuldades para os profissionais nos cuidados de saúde primários?. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 25(1), 56–64. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i1.10591