Testes de rastreio de defeito cognitivo e demência: Uma perspectiva prática

Autores

  • Manuela Guerreiro Investigadora Auxiliar - Laboratório de Estudos de Linguagem - Faculdade de Medicina de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i1.10711

Palavras-chave:

Testes Cognitivos Breves, Rastreio, Defeito Cognitivo Ligeiro, Demência ligeira

Resumo

O diagnóstico precoce das demências degenerativas, particularmente da doença de Alzheimer (DA), é uma questão de grande interesse para investigadores e clínicos, sendo o conhecimento do perfil cognitivo na fase pré-clínica fundamental para o diagnóstico, para o prognóstico e para a intervenção farmacológica e não-farmacológica. Os médicos dos cuidados primários são os mais indicados para detectar precocemente o declínio cognitivo, embora alguns estudos revelem que a demência é subdiagnosticada nos cuidados primários de saúde. Isto deve-se à limitação de tempo que os médicos dispõem para as consultas e à falta de hábito na utilização de testes de rastreio cognitivo. Os testes de rastreio cognitivo devem ser rápidos de aplicar, fáceis de pontuar e bem aceites pelos doentes. Neste sentido, iremos referir alguns testes de aplicação rápida, mencionando algumas das suas características e alguns estudos onde foram utilizados. A aplicação de um teste breve poderá permitir a triagem de casos para posterior exame neuropsicológico detalhado, pois a detecção precoce da demência ainda em fases pré-clínicas e de Defeito Cognitivo Ligeiro (DCL) nos idosos é uma prioridade na saúde pública, devido à elevada incidência de demências.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Guerreiro, M. (2010). Testes de rastreio de defeito cognitivo e demência: Uma perspectiva prática. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 26(1), 46–53. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i1.10711