Erro médico: Estratégias de governação clínica

Autores

  • Isabel Santos Assistente graduada sénior no ACES Oeiras, USF Conde de Oeiras. Professora auxiliar convidada da Faculdade de Ciências Médicas.
  • Edmundo Sá Chefe de Serviço de Medicina Geral e Familiar. Assistente Convidado do Departamento de MGF da Faculdade Ciências Médicas-UNL.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i6.10803

Palavras-chave:

Governação Clínica, Cuidados de Saúde Primários, Reforma nos Cuidados de Saúde, Melhoria de Qualidade

Resumo

A governação clínica foi introduzida na nova organização dos cuidados de saúde primários em Portugal como um processo de melhoria de qualidade. Este artigo descreve este novo termo, entrado no léxico dos Cuidados de Saúde, através dos seus diferentes componentes e examina o modo como a necessidade de prestar contas, trazido pela estratégia de governação clínica, alarga a noção de responsabilidade profissional e legal e, em simultâneo, cria novas tensões no sistema de cuidados de saúde. Apesar dos benefícios introduzidos pela governação clínica, é possível que uma estratégia cega de prestação de contas possa fragmentar ainda mais os cuidados de saúde primários. Por isso, este artigo argumenta que também, agora mais do que nunca, é necessário defender os princípios e valores que dão corpo e identidade à Medicina Geral e Familiar enquanto disciplina e  especialidade.

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Publicado

2010-11-01

Como Citar

Santos, I., & Sá, E. (2010). Erro médico: Estratégias de governação clínica. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 26(6), 606–12. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i6.10803

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