Consumo de medicação crónica: Avaliação da prevalência no norte de Portugal

Autores

  • CIF Cima Médica de Família na USF Ermesinde, ACES Grande Porto III-Valongo.
  • RSA Freitas Médica de Família na USF Canelas, ACES Grande Porto IX-Espinho/Gaia.
  • MCM Lamas Médica de Família na USF S.Martinho, ACES Tâmega II-Vale Sousa Sul.
  • CASL Mendes Médica de Família na USF Ermesinde, ACES Grande Porto III-Valongo.
  • AC Neves Médica de Família na USF S.Gonçalo, ACES Tâmega I-Baixo Tâmega.
  • C Fonseca Médica de Família na USF Garcia de Orta, ACES Grande Porto VI - Porto Ocidental.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i1.10815

Palavras-chave:

Polifarmácia, Gestão da Terapêutica Medicamentosa, Terapêutica Farmacológica

Resumo

Introdução: É necessário conhecer a prescrição crónica, com vista à implementação de medidas para o controle, prevenção das suas complicações e optimização dos recursos disponíveis. Objectivos: determinar a proporção do consumo de medicação crónica na população da região Norte de Portugal; caracterizar o consumo quanto ao tipo e número de medicamentos e analisar a sua associação com a idade, o sexo a situação profissional, o estado civil e o tipo de família. Tipo de estudo: observacional analítico transversal Local: centros de saúde pertencentes aos distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança População: amostra aleatória de utentes com idade superior ou igual a 18 anos inscritos nas listas de 45 médicos Métodos: Os dados foram recolhidos através de um questionário aplicado por entrevista, após convocação por postal e/ou telefone com recolha de dados por questionário. Variáveis: consumo de medicação crónica, tipo de medicamentos, número de medicamentos e diversos indicadores sócio-demográficos. Foi utilizado teste qui-quadrado e um erro a de 0,05. Resultados: Prevalência do consumo de 58,1% - IC95% (56,5%-59,8%). Número médio de medicamentos por utente = 2,94. Os fármacos mais usados foram os do grupo Cardiovascular e Sistema Nervoso. Encontrou-se maior consumo crónico no sexo feminino, idade mais avançada, profissão (reformado e domésticas) e no tipo de família unitária. O número médio de medicamentos aumenta com a idade. Existe relação entre a idade e o consumo crónico da maioria dos grupos farmacológicos estudados. Conclusão: Este estudo permitiu confirmar, numa maior população, os resultados existentes na literatura e reforça a necessidade de optimizar a prescrição medicamentosa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2011-01-01

Como Citar

Cima, C., Freitas, R., Lamas, M., Mendes, C., Neves, A., & Fonseca, C. (2011). Consumo de medicação crónica: Avaliação da prevalência no norte de Portugal. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 27(1), 20–7. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i1.10815

Edição

Secção

Investigação Original