Enterocolite induzida por proteínas alimentares: uma etiologia rara

Autores

  • Maria Carlos Janeiro Departamento de Pediatria, Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE – Amadora.
  • Cátia Alves Costa Serviço de Imunoalergologia, Área de Pediatria Médica, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), EPE
  • Sara Prates Serviço de Imunoalergologia, Área de Pediatria Médica, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), EPE
  • Paula Leiria Pinto Serviço de Imunoalergologia, Área de Pediatria Médica, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), EPE

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i5.12262

Palavras-chave:

Enterocolite induzida por proteínas alimentares, Alergia alimentar, Hipersensibilidade alimentar, Alergia à batata.

Resumo

Introdução: A enterocolite induzida por proteínas alimentares (EIPA) é uma forma de hipersensibilidade gastrointestinal alimentar não mediada por imunoglobulina E, sendo provavelmente mediada por células. A fisiopatologia permanece incerta. O leite de vaca e os cereais estão entre as causas mais comuns. O diagnóstico baseia-se na história clínica. Descrição do caso: Descreve-se um caso raro de enterocolite à batata numa criança com antecedentes pessoais e familiares irrelevantes. O doente recusou várias vezes a introdução da primeira sopa (cenoura e batata) e sempre que a ingeria apresentava quadro de vómitos incoercíveis com desidratação, mas sem necessidade de internamento. Os testes cutâneos por picada com extrato de batata foram negativos e a prova de provocação oral foi positiva. Comentários: Neste contexto salienta-se a importância de reconhecer o quadro clínico de EIPA e estar alerta para a possibilidade de envolvimento de proteínas alimentares menos frequentes com o objetivo de fazer um diagnóstico precoce e evitar terapêuticas desadequadas.

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Publicado

2017-10-31

Como Citar

Janeiro, M. C., Costa, C. A., Prates, S., & Pinto, P. L. (2017). Enterocolite induzida por proteínas alimentares: uma etiologia rara. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 33(5), 346–50. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i5.12262