A felicidade e o engagement no trabalho nos cuidados de saúde primários

Autores

  • Sara Cunha Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • Céline Gama Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • Marta Fevereiro Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF do Mar, ACeS Grande Porto IV.
  • Adriana Vasconcelos Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF do Mar, ACeS Grande Porto IV.
  • Sophie Sousa Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • Ana Cristina Neves Médica Interna de Medicina Geral e Familiar. USF do Mar, ACeS Grande Porto IV.
  • Joana Casanova Médica Assistente de Medicina Geral e Familiar. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • Maria José Teixeira Secretária Clínica. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • Sandra Rodrigues Médica Assistente de Medicina Geral e Familiar. USF do Mar, ACeS Grande Porto IV.
  • Susana Ribeira Médica Assistente de Medicina Geral e Familiar. USF Oceanos, ACeS Matosinhos.
  • J. Firmino-Machado Médico Interno de Saúde Pública. ACeS Porto Ocidental.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i1.12360

Palavras-chave:

Trabalho, Felicidade, Cuidados de saúde primários, Satisfação no trabalho, Saúde do trabalhador.

Resumo

Objetivos: Testar a associação entre o bem-estar psicológico (BEP) e o engagement no trabalho dos profissionais de saúde. Tipo de estudo: Estudo transversal analítico. Local: Agrupamentos de Centros de Saúde de Matosinhos e Grande Porto IV. População: Profissionais de saúde dos dois Agrupamentos de Centros de Saúde. Métodos: Foram utilizadas escalas validadas para a língua portuguesa – Oxford Happiness Questionnaire (OHQ) e Utrecht Work Engagement Scale (UWES), que avaliam o BEP e o engagement no trabalho, respetivamente. Foi testada a associação entre o BEP e o engagement, controlando para variáveis de confundimento, através de um modelo de regressão linear múltipla. Resultados: Entre os profissionais, 52,5% são felizes ou bastante felizes e 45,5% apresentam um alto nível de engagement. Existe uma correlação significativa entre as escalas (r=0,32, p<0,05). Esta associação verifica-se mesmo quando controlada para variáveis de confundimento (β=0,621, IC95% [0,423-0,818]). A idade e os anos de trabalho correlacionam-se com o UWES (r=0,16, p=0,008 e r=0,16, p=0,010) e com o OHQ (r=-0,14, p=0,02 e r=-0,13, p=0,03). Conclusões: A associação encontrada entre BEP e engagement vai de encontro ao debatido na literatura. Maior idade e maior tempo de serviço associam-se a maior engagement, como verificado noutros estudos, mas a menor BEP. Este trabalho aborda uma temática fundamental no contexto organizativo dos cuidados de saúde primários, incentivando a implementação de estratégias que promovam o desenvolvimento pessoal e das equipas.

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Publicado

2018-02-01

Como Citar

Cunha, S., Gama, C., Fevereiro, M., Vasconcelos, A., Sousa, S., Neves, A. C., Casanova, J., Teixeira, M. J., Rodrigues, S., Ribeira, S., & Firmino-Machado, J. (2018). A felicidade e o engagement no trabalho nos cuidados de saúde primários. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 34(1), 26–32. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i1.12360

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