O muito que falta aos doentes com necessidades paliativas em Portugal: discussão depois de um estágio internacional

Autores

  • Tânia Caeiro Varela Coordenadora da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos, ACeS Cascais

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v39i1.13514

Palavras-chave:

Cuidados paliativos, Dignidade, Autonomia, Medicina centrada na pessoa

Resumo

No contexto dos estágios opcionais do internato específico de medicina geral e familiar realizei três estágios no National Health Service, nas várias tipologias de cuidados paliativos que existem e que, com algumas diferenças, também existem no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta experiência permitiu-me encontrar diferenças que julgo poderem alimentar a necessária discussão sobre as mudanças a realizar em contexto nacional. Por outro lado, permitiram-me um olhar diferente sobre a nossa realidade, o caminho já percorrido, mas também aquele que ainda temos pela frente. Acredito ser urgente uma discussão relativa a três temas que me parecem fraturantes e de enorme relevo para que a qualidade dos cuidados prestados seja efetivamente aquela que desejamos num SNS que pretende cuidar de forma holística cada um dos portugueses: “via verde” para doentes e famílias com necessidades paliativas, o respeito pela autonomia dos doentes e famílias e a partilha de experiências e erros, entre profissionais, que pode levar a um crescimento coletivo nesta área. 

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Referências

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Publicado

2023-03-07

Como Citar

Varela, T. C. (2023). O muito que falta aos doentes com necessidades paliativas em Portugal: discussão depois de um estágio internacional. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 39(1), 79–83. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v39i1.13514