Suplementação de iodo na pré-concepção, gravidez e amamentação: a recomendação e a Medicina baseada na inferência

Autores

  • Filipa Silva Interna de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Dunas, ULS Matosinhos
  • José Agostinho Santos Assistente de Medicina Geral e Familiar, USF Dunas, ULS Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i6.11202

Palavras-chave:

Iodo, Suplementos Dietéticos, Gravidez

Resumo

Em Agosto de 2013, a Direcção-Geral da Saúde publica a orientação técnica 011/2013, recomendando a suplementação de iodo em mulheres na pré-concepção, gravidez e amamentação, sob a forma de iodeto de potássio (150-200 µg/dia). Esta orientação vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial de Saúde e da American Thyroid Association e dos resultados de estudos observacionais. Um desses estudos foi realizado em Portugal e incluiu 3.631 grávidas portuguesas, tendo revelado uma baixa iodúria, principalmente entre as açorianas, madeirenses e residentes no interior do continente. Pensa-se que baixa iodúria significa baixa iodemia, algo que por sua vez conduz a baixos níveis de hormonas tiroideias e consequentemente a alterações neurocognitivas. No entanto, questiona-se se a suplementação generalizada com iodo nestas mulheres terá impacto na diminuição da morbilidade do feto e da criança. O presente artigo reflecte sobre a orientação técnica à luz da Medicina baseada na evidência e orientada para o paciente.

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Publicado

2013-11-01

Como Citar

Silva, F., & Santos, J. A. (2013). Suplementação de iodo na pré-concepção, gravidez e amamentação: a recomendação e a Medicina baseada na inferência. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 29(6), 403–8. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i6.11202

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