Conhecimentos, preocupações e atitudes dos pais perante a febre

Autores

  • Ivete Afonso
  • Sofia Faria
  • Silvia Martins
  • Carla Silva
  • Hugo Rocha
  • Raquel Braga

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i5.12309

Resumo

Objetivos: Caracterizar os conhecimentos, preocupações e atitudes dos pais perante uma criança com febre, de forma a traçar um plano futuro de intervenção nesta área junto da população.

Tipo de estudo: Estudo transversal, descritivo e analítico.

Local: USF Lagoa.

População: Todos os pais ou cuidadores de crianças com idades entre os 29 dias e os 36 meses inscritos na USF Lagoa.

Métodos: Estudo realizado entre setembro e dezembro de 2015, através da aplicação de um questionário por via telefónica ou diretamente com o cuidador, caso este tivesse consulta agendada durante o mesmo período de tempo. Os dados foram analisados com recurso ao programa Microsoft Excel 2010®. Este estudo é reportado de acordo com as linhas de orientação STROBE.

Resultados: Foram entrevistados 248 pais/cuidadores. Oitenta e três por cento faz avaliação temperatura na axila e 40% considera febre para valores inferiores a 37,5ºC. A maioria escolhe como principal fármaco a administrar o paracetamol e 30% sabe administrar doses corretas de medicação. As convulsões são a principal complicação associada à febre (62,1%). Cinquenta por cento recorre ao médico logo que surge febre ou no primeiro dia de doença, sendo o Centro de Saúde o local de eleição para a metade dos inquiridos.

Conclusões: Perceções e atitudes erradas em relação à febre persistem nos dias de hoje. É fundamental reforçar os conhecimentos dos pais/cuidadores em relação à abordagem e tratamento da febre, de forma a diminuir a ansiedade e melhorar a prestação de cuidados à criança febril.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-11-06

Como Citar

Afonso, I., Faria, S., Martins, S., Silva, C., Rocha, H., & Braga, R. (2018). Conhecimentos, preocupações e atitudes dos pais perante a febre. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 34(5), 268–272. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i5.12309

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>